quinta-feira, 27 de maio de 2010

Eu sou apenas alguém ou até mesmo ninguém , talvez alguém invisível que o admira a distância sem a menor esperança de um dia tornar-me visível . E você ? você é o motivo do meu amanhecer , é a minha angustia ao anoitecer, você é o brinquedo caro e eu a criança pobre, a menina solitária que quer ter o que não pode, dona de um amor sublime mas culpado por quere-lo, como quem a olha na vitrine mas jamais poderá tê-lo . Eu sei de todas as suas tristezas e alegrias mas você nada sabes . Nem da minha fraqueza, nem da minha covardia, nem sequer que eu existo . É como um filme banal, entre o figurante e a atriz principal. Meu papel era irrelevante para contracenar no final.

Um comentário: